Sueldo | Poesias e Mensagens Virtuais

Mensagens de Sueldo

Você a minha sorte

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Cantinho:
Categoria: Amor
   Você a minha sorte
Suêldo Varela Revorêdo

Quero morrer de amor,
Assim sendo não sentirei a morte,
Quero morrer de amor,
Assim terei dádiva de Deus “a sorte”,
Quero ser cada vez mais intimo e profundo,
Lamber o seu suor como se fosse mel,
Ser o seu serviçal o Máximo que pude,
Saboreando a sorte,
Antes que nada mude,
Só assim em vida terei o céu.

Um beijo 1

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Cantinho:
Categoria: Amor
 

Um beijo
Suêldo Varela Revorêdo



Eu quero um beijo,
Beijo sem despejo,
Sem ironia nem sarcasmo,
Eu quero um beijo,
Um beijo de desejo,
Com volúpia sem marasmo,
Um beijo que no ensejo
Tenha sabor Romeu e Julieta,
Tipo doce e queijo,
Que tenha a sonorização do arpejo
De um violão,
Um beijo que me aperte,
Que não deixe inerte
O meu coração.

Deus em mim

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Cantinho:
Categoria: Amor
Deus em mim
Suêldo Varela Revorêdo

O mar murmura em perfeita sincronia com os meus ais,
Quando a água bate na rocha dura,
Parecendo toda trajetória vivida,
Do pouco que ainda resta da minha alma pura,
De todo esse existir que se diz vida.
Emudecido escuto o vento,
Esculpindo na pedra o seu desenho,
Ora não sei se vou ou se venho,
A banhar-me na pedra batendo.
E com dor no peito a procurar resposta,
Da vida vivida o que tenho tão pouco,
Quando dos meus olhos aqui se mostra.
A banhar-me de devaneio,
A procurar sentido do pouco que consegui lapidar enfim,
Bem quando o mundo não consegue me ver,
Pois estou alheio, quando olhando para o céu
A ensimesmar-me é só quando encontrei Deus em mim.


   

Um mendigo na rodoviária

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Cantinho:
Categoria: Amizade
Um mendigo na rodoviária
Suêldo Varela Revorêdo

Sou poeta da tua dor,
Da tua sangria,
Sei tudo que tu sabes,
E o que não sabia,
Tens sentimento alado
Com sede de euforia,
Que vai enganando amado,
Como se podia!
No momento eu sou o teu ato,
Eu sou a magia,
Eu sou a outra fase,
Que se fazia,
Eu durmo na tua sarjeta,
Como pobre e alheio,
Vejo quem passa e quem veio,
Como eu criação de proveta,
Assim como cria do teu seio,
Bate em berrante um pisoteio,
Que não se sabe mais
Quem foi ou quem veio,
Como um ser de outro planeta.





Luz de liberdade

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Cantinho:
Categoria: Amor
Luz de liberdade
Suêldo Varela Revorêdo

Me queiras que, pois serei teu serviçal,
Toque-me que serei todo o teu universo,
Beija-me que serei tua poesia,
Com rima e verso,
Falarei da tua verdade,
Espalharei flores pelo mundo inteiro,
Com teu cheiro,
Por tua bondade,
Serei um porto seguro,
É como derrubar em Berlim o muro,
Por teus olhos,
Luz de liberdade.


Os olhos de Helena

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Cantinho:
Categoria: Amizade
Os olhos de Helena
Suêldo Varela Revorêdo

Nada sobrou!
Senão os meus versos,
Escritos em embrulho de cigarros,
Escritos com a alma plena,
Os versos: os olhos de Helena,
Fizera a beleza ferir a calma,
Agudar-me a alma,
Quase serena,
Porque nada é o que parece ser,
Pelos olhos dessa vida mutante,
Mesmo na longevidade
Será o mesmo querer,
Ah! Helena, quem disse que trazia
Ainda não trouxe o bem de se fazer
Da vida amarga doce,
Vou levando a saudade ao tempo,
A intercaladas nuances,
Ate a plenitude que fosse,
Ate o bem de se fazer da vida
Amarga doce.





Algodão doce 1

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Cantinho:
Categoria: Amor
Algodão doce
Suêldo Varela Revorêdo

Ah! Se a vida fosse,
Estrelas cadentes
E algodão doce,
Com agenda parada
E aquecidão de invernada,
Livre nos seus pensamentos
E pelo um momento
Ver-te de chegada,
Dizendo carente
Para ser amada,
Sempre com o sol desnudo,
A vibrar com tudo
E o luar de madrugada,
E por desatino
Inverter o destino,
Daquela estrada,
Ah! Se tudo quisera,
Fosse tudo quimera,
A festar com tudo,
Vendo o mar te beijar,
Com o corpo desnudo,
Dizendo pro mundo
Que se pode ser feliz
Mesmo vindo do nada.

Meus pensamentos 2

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Cantinho:
Categoria: Amor
Meus pensamentos
Suêldo Varela Revorêdo

Para que se conformar com o rio
Se existe o mar.(pense grande)

Vale à pena ter uma pena para pensar
Do que na vida nada valer à pena.

Só existe arte onde existiu ou existe
Sofrimento.

Flor menina

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Cantinho:
Categoria: Amor
Flor menina
Suêldo Varela Revorêdo

Eu ainda falo de flores,
E lembro-me do seu nome,
E lembro-me que é
No misticismo das cores
Que a estrela cadente some,
Cortando o céu,
Como se cortasse a noite,
E eu atento ao pernoite,
Vejo-a tirar o véu,
Como céu é teu nome,
Contemplar me ilumina,
Vejo a flor menina,
Que dos meus olhos agora some.

O saber da calma

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Cantinho:
Categoria: Amor
O saber da calma
Suêldo Varela Revorêdo

Deus, quem dera eu faça parada,
Onde as árvores nasçam viçosa,
Onde torne minha alma frondosa,
Onde os pássaros façam morada.
Do bem-te-vi, do sabiá, do beija-flor,
Do pacato, do saber da calma,
Onde amenizem as magoas da dor,
Onde meus olhos espelhem minha alma.
E quem dera da dor fazer um suave canto,
Para minha alma em choro contemplar,
Fazer das pelejas o encanto,
Que tanto faz meus olhos chorar.
Para ser tanto, que me faça surgir,
Das cicatrizes que me faz pronto,
Das diretrizes que me fez o pranto,
Para do suave canto nunca mais fugir.
Fiz-me poeta na dor,
Contento-me com o que resto,
Pois, o que me falta resta-me no gesto.

Pai 28

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Cantinho:
Categoria: Amor
 Pai
Suêldo Varela Revorêdo

Pai, eu não sei quais dos
Teus dons a que me restringe,
Só sei que vivo e tão
Pequeno na imensidão deste
Teu universo,
É como algum tempo ver
As coisas pelo avesso,
E colher os dons no lapidar
Do caminho,
Um dia para mim pai foste o céu,
Hoje guardo todas as tuas estrelas
No meu ninho,
O sol me direciona como um
Filho dileto do destino,
A lua me banha com todo o seu carinho,
Enquanto entrego minha vida
Ao Deus menino.



Meu senhor 1

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Cantinho:
Categoria: Amor
 Meu senhor
Suêldo Varela Revorêdo


Tu dizes que sou bom de comer,
Que sou teu café, tua janta
E teu almoço,
Mas para mim, talvez não passo
De carne de pescoço,
Que tu comes sem saber,
Se eu fosse carne boa,
Uma picanha ou talvez um filé
Tu não me chamarias de senhor
E sim de meu homem,
Como sempre te chamo
De minha mulher.

Você e a música 1

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Cantinho:
Categoria: Amor
Você e a música
Suêldo Varela Revorêdo

A vida sem música
É uma vida sem busca,
É um torturar a toa
É como tua boca,
Doce mel, tão boa,
É como tua essência a se
Deslizar numa cascata,
É ver teu corpo
Tão belo que de tanta sede
Quase me mata,
É voltar ao tempo
E depois de um sexo selvagem
Sinto-me quase primata.

Esse querer

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Cantinho:
Categoria: Amor
Esse querer
Suêldo Varela Revorêdo

Amo, como tanto amo,
O amor que me faz ser,
O dono que me chamo
De todo esse querer,
De faíscas vira chama
Quando dizes que me ama,
Com todo esse poder,
Em larvas como vulcão,
De candura que de ti derrama,
Para de faíscas virarem chama,
A inflamar-me de você.

Quem é o Zé

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Cantinho:
Categoria: Amor
Quem é o Zé?
Suêldo Varela Revorêdo

Obs. o Zé é um amigo deficiente físico
E muito querido pelas crianças, e
Observando que todos os dias ele varria
As flores que caiam das árvores que existem
Na sua calçada fiz essa poesia.

Quem é o Zé?
Que toda criança gosta dele,
Simples na sua luz,
É o que é,
Eu com o meu cão pastor
E o Zé na sua calçada,
Talvez mais que eu
Não tenha tanta dor,
Por não saber a dor
De sofrer por uma amada,
O Zé que se arrasta
Não sabe falar muita coisa,
Talvez quase nada,
Mas tem a bênção do criador
Por ter o prazer de varrer tanta flor
Que cai na sua calçada.

Amo-te mais que o mar

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Cantinho:
Categoria: Amor
Amo-te mais que o mar
Suêldo Varela Revorêdo

Sou forte como o meu veleiro,
Imprevisível como as águas do mar,
Não conhecia o amor,
E hoje vivo por te amar,
Amo-te mais que o mar,
Mesmo sem te dizer amor,
Amo-te mais que o dizer “amar”,
Mesmo dilacerado de dor,
Porque te encontrei quando
Não pensava te achar,
Por isso te amo mais que o mar,
Que sempre foi o meu único amor.


Minha querida filha

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Cantinho:
Categoria: Amor
Minha querida filha
Suêldo Varela Revorêdo

Quando as noites estiverem mais serenas e os dias Mais brandos, 
aí é que serás sempre a minha pequena,
sempre e nunca de vez em quando.
E segue a vida massageando o meu ego, 
como se fosse sempre o meu ultimo suspiro, 
Carregado de um rio de acertos e de um mar de erros como suporte,
Aí sereno, te direi: talvez não te tenha merecido por desconhecer a própria sorte.

Adeus 21

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Cantinho:
Categoria: Amor
Adeus
Suêldo Varela Revorêdo

Quando eu partir,
Chame-me,
Como nunca quis me chamar,
Quando eu partir,
Ame-me,
Como nunca quis me amar,
Só assim saberei o seu nome
E que me amavas
Sem nunca dizer me amar.

Você mulher 2

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Cantinho:
Categoria: Amor
Você mulher
Suêldo Varela Revorêdo

Solte as rédeas,
Porque de pégaso vais,
Não voe a média,
Dê asas a mais.

Se deres tudo,
É pouco demais,
Porque as nuances da vida,
Fará-te mais aguerrida,
E com sentidos a mais.

Chegue perto da margem,
Sintas e verás longe,
Teime como os animais,
Porque a liberdade não finda,
Para quem se dar e ama demais.


Você mulher 1

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Nota 9Nota 10
Cantinho:
Categoria: Amor
 Porque de pégaso vais,
 



 



 

 




 



 



 



 



 

 




 



 



 



 

Para quem se dar e ama demais.

Porque a liberdade não finda,

 
Teime como os animais,


 
Sintas e verás longe,


 
Chegue perto da margem,


 
E com sentidos a mais.


 
Fará-te mais aguerrida,


 
Porque as nuances da vida,


 
É pouco demais,


 
Se deres tudo,


 
Dê asas a mais.


 
Não voe a média,


 

 

Azul como o mar

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Cantinho:
Categoria: Amor

Azul como o mar


Suêldo Varela Revorêdo


 



Quando o sol te bronzeia,


A lua se esconde total,


Ofuscando qualquer fase lunar,


Os poetas te rodeiam,


Como a abelha que procura uma flor,


Dando ênfase á essência amar,


Como se o mundo fosse só amor,


Como se o azul dos teus olhos fosse o mar.


 


Ser feliz e mais nada 1

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Cantinho:
Categoria: Amor

Ser feliz e mais nada


Suêldo Varela Revorêdo



 A maior certeza absoluta da vida


É o instante que existe,


É o teu olhar que persiste,


Em ser feliz e mais nada.


É se mostrar aquele caminho,


Aquela estrada,


Reta ou torta


E tu fascinada,


Pelo um  instante de alegria,


Em uma absoluta magia,


Em ser feliz e mais nada.


É fazer a hora acontecer,


Que parece até um jogo


De carta marcada,


É tudo que parece com você,


É ser feliz e mais nada.


O infinito

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Cantinho:
Categoria: Amor

O infinito

Suêldo Varela Revorêdo



 


Toca ardente no peito tanto querer

No momento em que o acaso

Fez-se o instante,

A devassar um coração,

E desvairar um ser,

De tanto eu caçador de mim

O acaso fez-me caça,

Com tanto poder assim.

Porque tens algo infinito

Que não se pode encontrar,

Não sei se é o teu olho bonito

Ou se vem do teu olhar,

Caço vaga-lumes na noite

Para o infinito entender,

As estrelas a lua nada compara

Ao teu ser.

 




Seus lábios

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Cantinho:
Categoria: Amor

Seus lábios


Suêldo Varela Revorêdo


 


Seus lábios são labirintos,


A perde-me em noites silenciosas,


Como se fossem trilhas do jardim a te procurar,


Como se fossem pétalas de rosas,


Seus lábios são labirintos,


Instintivamente a degustar,


A perder-me em espaços imprevistos,


E que o mundo acabe a cada dia


Da semana sempre depois de te beijar.


Mãe 37

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Cantinho:
Categoria: Amor

Mãe


Suêldo Varela Revorêdo

 



Mãe, eu vim chorar e sorrir contigo...

 



E te abraçar também,

 



E falar o que digo em noites sem ninguém,

 



Que o que me sustenta é o teu elo

 



É o cordão do umbigo,

 



Que ás vezes me faz calar de tanto sofrido,

 



E com o teu escudo sustentar o que vem,

 



Mãe, eu vim falar das dores e também

 



Das cores das flores que enfeitam o teu céu,

 



Eu sei que tu és uma rainha

 



Que não és só minha, mas eu sou o teu mel,

 



Que me embalavas em noites sozinha,

 



Por isso que tu és minha rainha

 



E estou perto do teu céu.

 



 


Silêncio 17

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Cantinho:
Categoria: Carinho

Silêncio


Adão Varela Revorêdo

 



A infinda dor que me perturba,

 



Faz-me sofrer, da alma não me sai,

 



Sufoca a vida, pesa-me constante,

 



A triste e brusca morte de meu pai.

 




 



Um riso raro que me vem aos lábios,

 



Mistura-se a dor que não se vai,

 



É destruído de imediato

 



Pela lembrança da morte do meu pai.

 




 



Por muito tempo não terá mais graça,

 



A vida simples que antes vivia

 



Agora triste me acompanha a taça

 



Do amargo fel, da morte do meu pai.

 




 



Vestiram de luto minhas serenatas

 



E mergulhou-me na monotonia

 



Emudeceu-se temporariamente

 



A voz que outrora me iludia.

 



Simplesmente 3

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Cantinho:
Categoria: Amor
Simplesmente
Luciele Nunes dos Santos

A minha vida não é simplesmente um mar de rosas
mas sim um túmulo de escuridão
aonde as almas vagam pelo espaço
sem razão e vocação

Minha vida não tem rosas que perfumam o ar
o cheiro é de velas que queimam até o sol raiar

Quando amanhece todos se divertem
mas eu não, pois a minha maior diversão
é chorar na escuridão

Algum dia todos vão querer me conhecer
mas isso não vai acontecer
pois perto ou longe
vocês não vão me ver...

Pois eu sou seu coração
que sofre por uma paixão
procurando qualquer lugar para se fechar
e realidade se tornar.


Porto

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Nota 9Nota 10
Cantinho:
Categoria: Amor

Porto


Suêldo Varela Revorêdo


 


Porto mar,


Mar morto,


Porto não há,


Nesse mar,


Mar de desgosto,


Mar desse porto,


Mar desse amar.


Teu amor 2

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Cantinho:
Categoria: Amor

Teu amor


Suêldo Varela Revorêdo


 


Se eu não sou a tua dor,
Então de tristeza não vou morrer,
Porque sou o teu amor,
Sou o teu condor,
Sou planador,
Cheio de planos pra te ver.


Todavia

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Cantinho:
Categoria: Amor

Todavia


Suêldo Varela Revorêdo


 


Em toda via as curvas se curvam


Nas formas que me fazem calar,


Todavia, jura que vai me amar?


Na longevidade ou no perecível tempo,


Jura que vai me amar?


Na introspectiva vida onde me acho,


Riacho a baixo ou rio a cima,


No incluso do que a vida ensina,


Preciso, me encaixo,


No reflexo da tua retina,


Na inquietude do lugar,


Jura que vai me amar?


Com todo fogo e ternura


Da timidez dos teus olhos,


Jura que vai me amar?


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