Amigo protetor
Poeta Rural


Minha amiga e companheira;
Com quem posso, contar nas horas difíceis;
Aquele que faz meu coração, ter paz;
Nas noites solitária, você me faz companhia;

Da nossa amizade eu quis o seu amor;
Sei que ao teu lado, eu seria feliz;
Pois tu tens tudo, para fazer me realizado;
Você é meiga, carinhosa, é uma bela flor.

O nosso amor não deu certo;
Pois confundi afeto com amor;
Mas reconheci o meu erro;
E perdão quero pedir, minha amiga.

Sei que fui indelicado com você com sua vida
Mas tudo o que fiz, foi pelo seu bem
Pois eu não suporto, ver você sofrendo;
Você é muito generosa, para alguém te fazer sofrer;

A nossa amizade é capaz de superar todos os obstáculos
Pois nós dois fomos feitos para vivermos unidos
Pode o céu desabar, e o chão se abrir
Que a nossa amizade, permanecerá intacta.

As desavenças que acontecem dentro de uma amizade;
Só fazem fortalecê-la, e a torna indestrutível;
Nós vivemos o tormento, agora eu quero a paz;
Quero ser o teu melhor amigo, o teu apoio;
nas horas difíceis.

A Deus fiz um pedido

Poeta Rural


A Deus fiz um pedido;
Receber tudo aquilo em dobro
Deus me fez a pergunta que hoje me atormenta:
- O que queres me pedir meu filho?
Desejo receber tudo aquilo em dobro, respondi sem pestanejar, e Deus tornou a me questionar, sobre o que eu gostaria de lhe pedir.
Como Deus não entendia o que estava pedindo, comecei a chorara e em prantos ouvi a seguinte frase.
- Eu te dou tudo o que desejares, desde que saibas o que teu coração deseja.
Então lhe pedi para ver o mundo, e , ele mostrou-me uma floresta em chamas e deu-me um copo com água e disse-me apague.
Como estava ao lado de Deus não titubriei
E joguei a água sobre a floresta em chamas, sem sortir efeito, olhei furioso para Deus, e exclamei, não aconteceu nada, que brincadeira é essa?
Não é brincadeira, veja, onde jogaste água o fogo foi dissimado, sua parte foi feita, apagar ao fogo desta floresta sozinho é impossível, mas se tiveres ajuda, esse fogo será facilmente dissimado.
Então a Deus pedi, daí me sabedoria e paciência para compreender os mistérios do meu dia-a-dia.
E Deus deu-me então o dom de pensar.

Amor
Poeta Rural

Na vida há dois amores;
Um que se ama, outro que buscamos;
Quanto encontramos os dois ficamos completos;
Mas com apenas um, somos barcos a deriva.

O amor não é um caminho ou estrada;
Ele é uma trilha selvagem e perigosa;
Por todos os lados possui armadilhas;
E os seus caminhos são misteriosos;

O amor é uma divisão tentadora;
De um lado o poder, do outro a paz;
O amor se paz, é um rio com piranhas;
E o amor sem poder, são as piranhas sem o rio.

O amor foi feito de lutas e conquistas,
Em sua guerra, o fracasso e o desânimo é constante;
A dor o sofrimento a rejeição, são perdas reparáveis;
Pois a vitória, compensa os riscos e sacrifícios.

O amor é o único sentimento sem lógico;
Á ele nos curvamos, e é ele que nos faz soberanos;
Dentro de cada coração o amor se faz presente;
Cada um sabe, quando é a hora de acorda-lo.

O amor é a causa da minha existência;
É por ele que eu vivo e por ela que eu luto
A minha princesa do amor, é que me dá forças;
Para enfrentas a batalha do amor e vencer.

O sábio e o professor
Poeta Rural

O sábio foi respeitado;

 

O professor é humilhado;

 

O sábio foi elogiado;

 

O professor é criticado.

O sábio fez discursos;

 

O professor deu às explicações;

 

O sábio dizia o quê fazer;

 

O professor escreve para sobreviver.

 

O sábio já existiu;

 

O professor continua existindo;

 

O aluno do sábio é professor;

 

E o professor, para o sábio é aluno.

 

O professor que hoje existe;

 

Foi um dia aclamado e exaltado;

 

Por ser um sábio experiente;

 

Hoje é um sábio rejeitado.

 

Todos nós somos professores;

 

Todo dia, passamos uma nova lição;

 

Ao mesmo tempo somos alunos;

 

Pois a vida é uma escola;

 

Para ensinar quem não sabe viver.

Esperança depois do sorriso
Poeta Rural

Não da para esconder o sorriso em meu rosto;

A esperança de encontrar um amor;

Invadiu o meu peito sofrido

Dando – lhe um fio de esperança, de ser amado

Como as flores florescem com o orvalho da manhã

Meu peito explodiu de alegria por te ver

Na esperança de deixar de ser platônico;

Meu amor; por ti espera.

Rindo ao vento, buscando com as flores;

Delirando como plumas  flutuantes;

Fazendo e coar meu grito de amor;

Que do meu peito havia sumido

Com um sorriso, reacendestes a esperança;

De ser amado; um jovem apaixonado;

Que sonha com o amor perfeito;

Palpitando dentro do meu peito.

Como a crepúsculo embelezando o fim do dia;

Teu sorriso embelezaste minha vida sofrida;

Dento – lhe a esperança de encontrar o amor verdadeiro.

Não dá pra esconder o sorriso, meu amor... amor...

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Falar de amor
Poeta Rural

Hoje fiquei com vontade de falar,
não de falar por falar,
mas de falar para amar,
falar de amor,
falar de carinho, de paixão,
mas tudo o que pensei, não falei,
e o que falei, nada pensei,
envolvido pelo momento,
teu rosto frente ao meu e eu nada falei
nada fiz, não amei, não a beijei,
apenas te decepcionei.

Talvez pudesse falar do perfume das flores,
Ou quem sabe, falar da beleza do brilho do teu olhar,
Poderia simplesmente dizer que te amava,
Mas, lamento, não o fiz, o medo calou-me, emudeci
E pude ver em teus olhos a decepção...
...de uma esperança atiçada, que agora é rejeitada.
Não. Não há dor mais enfadonha, do quê amar platonicamente,
Sem poder dizer... falar...balbuciar, que te amo, lhe amo,
Ou simplesmente dizer em uma só fala, eu te amo, fica comigo.

Mas o que me impede? Ora como se não sabeis, que outrora fui um apaixonado
Rejeitado pela musa de minha inspiração, abandonado por um amor passional,
Castigado por um sentimento que jurei no passar zelar,
E que agora no peito meu ferido, dilacerado, sinto vontade de abandoná-lo,
Mas o que me impede, é o desejo,
Oh desejo, que golpeias esse peito meu, e me impede de abandonar o teu amor,
Amor teu, meu amor, nosso amor, meu galardão cheio de dor.
Tudo por que não pude falar,
Falar de algo simples que me faz te desejar,
Não como mulher, amante... não, minha musa, não, não,
Apenas queria ousar pedir, que seja a razão do meu viver,
E em duas palavras, dizer que “eu te amo”,
E em um único movimento, tomá-la nos braços, beijar-te ardentemente...
E seduzir-te e transformar você na minha Vênus de Milo.

Tudo o que tenho que fazer é falar, mas não aprendi a falar de amor,
Tudo o que sei falar, é desculpe mas só sei te amar.

Da vida à morte
Poeta Rural

Transformando vida, vagando em busca do alvorecer;

Sempre veloz sempre calmo;

Brisa doce, leve, suave amor;

Que sacia o meu querer.

Purificação e condenação, presente em ti;

Livrai-me de meus pecados, condena-me a morte;

Obra magnífica, esplendor de glórias;

Que se extingue com o progresso.

 

Beleza límpida e transparente;

Que lava-me a alma, fazendo-me renascer

Esplendor de curas, universo do caos;

Que lentamente o tempo consome.

 

A luz do luar, em ti reflete;

Matando-me a sede e me alimentando;

Brilho reflexivo que estão degradando...

Deixando o opaco progresso a destruir.

Fonte de toda a criação;

Desejos despertados pelo prazer de satisfação;

De um copo d’água fresca, espreguiçado em uma preguiçosa rede;

Ah! Como me dói saber que meus netos não poderão conhecer o planeta água.

Alguém
Poeta Rural

Não me culpe pelo que sou;

Sou aquilo que alguém sonhou;

Não estrague o sonho de um certo alguém;

Não sou culpado por ser o que sou.

Se quereres que seja o que pensou;

Estarei infringindo a vontade de alguém;

Não queira mudar-me, deixe alguém me amar;

Talvez acabe mudando você.

Não queira descobrir o alguém que me mudou;

Procure não deixar alguém te mudar;

Não faça àquilo que não queiras;

Faça somente o realmente anseias em fazer.

Não me culpe por não te amar;

Mas meu amor pertence a alguém;

Não me peças para dar-te esperanças;

Pois minhas esperanças são de alguém.

Não chores por mim, pois não chorarei por ti;

Minhas lágrimas pertencem a alguém;

Não peças para falar de mim;

Pois não sei quem sou, sou apenas de alguém.

Desista de encontrar esse alguém;

Sei que ele existe, mas não sei quem é;

Minha vida não pertence a mim, ela é de alguém;

Por isso não cabe a  mim saber quem é alguém.

Mas quem sou?  O que quero?

Sou aquele que busca o amor verdadeiro;

Encontrá-lo em um beijo apaixonada

De uma pequena que jamais sonhei em amar.

A vida
Poeta Rural

A vida é a fonte de todos os desejo,

É através dela que podemos desfrutar do  mundo;

Podemos sentir o prazer de estarmos  vivos;

A vida é aquilo que não se quer perder.

 

A vida é como a água... indispensável;

Mas há alguns que preferem poluir a vida;

A enxargam de bebidas e cigarros,

outros a entopem de drogas.

 

Para muitos viver é só felicidade;

Outros preferem viver sozinhos;

Há aqueles que culpam a vida pelos seus fracassos;

E há os felizes, que encontraram o verdadeiro sentido de viver a vida.

A vida enfrenta vários constastes diariamente

O fracasso é sua culpa, na vitoria é esquecida

A morte é pedida, pois a vida nos faz sofrer

A vida só é lembrada, quando estamos perdendo-a

A vida foi  a maior gesto de amor de Deus

Ele deu  sua vida a seres inanimados, ele partilhou-a com os homens

Mas Deus é esquecido como a vida

A final acreditamos ser descendentes dos macacos

 

Por ser egoísta, o ser humano esquece da vida

Está sempre em busca de riqueza e de poder

Sendo que a vida, é o tesouro, temos que valorizar a vida

  

 Viver é para todos os seres vivos

Mas Deus, deu ao homem, o Dom de saber vivê-la

Pois a vida é uma planta que precisa ser regada

Se ela não for regada com carinho, ela morrerá.

A vida foi criada para ser desvendada

Ela possui muitos valorosos segredos

Mas preferimos acreditar nos cientistas

 Pois não queremos ter que trabalhar para viver

Desde a raiar  do sol até o nascer da lua

 Devemos glorificar ao nosso criador Deus

E louvá-lo por Ter nos dado um preciosismo Dom.

Um idro é precioso dom, o da vida       

A vida foi feita com amor e carinho

É por isso que a seto nos levanta a loucura

A vida persegue quem vive feliz

O bom humo, prolongado a viver

 

Quebrar barreiras  faz parte da vida

Vencer todas os obstáculos, enobrece a vida

Acreditar e ser você mesmo, exatamente a vida

Estar sempre em contatos com Deus, aprimora a vida

 

Devemos viver a vida com alegria e paz

Pois ela é um presente do altíssimo

Quem vive emburrado, cheio de amarguras

É porque ainda não nasceu.   

Entre o amor e a amizade
Poeta Rural

Sozinho, abandonado pela vida ___ penso em você;

Os momentos felizes que passei com você ___ Vejo;

Nunca pensei que por você eu me apaixonaria;

De uma bela amizade para um grande amor.

 

 

Tudo em você, para mim é perfeito;

Não posso negar, quero te namorar;

Todos os dias buscam o teu amor;

Mas nossa amizade nos atrapalha.

 

 

Tê-la em meus braços ___ só em sonhos;

Os meus lábios têm sede ____ sede de teus beijos;

O meu coração Para______ quando te ver ;

E teu olhar ____ me deixa trêmulo, fico indefeso.

 

 

Quando por mim passas ____ leva contigo o meu coração;

Dentro de mim há um vazio _____ falta você;

Minha mente me lembra sempre de você;

Venha me amar, quero sentir o gosto dos teus beijos e o calor do teu amor.

 

 

 

Vamos utilizar nossa amizade, como alicerce para o nosso amor;

Venha, vamos construir juntos nossa história de amor;

Onde você e eu, possamos ser eternamente enamorados;

Desfrutando assim dos benefícios da amizade e do amor.

Mãe guerreira
Poeta Rural

Do meu seio, já saiu o sustento primitivo;

Homens e mulheres, já puderam desfrutar de mim;

No princípio eram cautelosos e prudentes;

Me  amavam e eu os amava.

Não demorou muito tempo e passei a ser cobiçada;

Fizeram estrada de ferro, só para me conhecerem;

E ao me conhecerem, todos ficaram admirados;

Pois beleza igual, jamais  tinham visto;

Por minha causa, os meus filhos indígenas desapareceram;

Ficaram somente os desbravadores forasteiros;

Que se apaixonaram por mim, e me fizeram progredir;

Deram–me o nome dos meus antepassados;

Muitas décadas se passaram e eu ganhei novos filhos;

Minha família me fez progredir e fiquei moderna;

Libertei-me da comarca, para melhor servir os meus  filhos do campo e da cidade;

E do meu seio eu os alimento, os fortaleço.

Os meus filhos, de mim se orgulham;

Nos seus semblantes carregam a minha história;

E no peito, o orgulho de serem meus filhos;

Fui uma tribo, hoje sou paixão municipal.

A cada dia que passa me sinto mais moderna;

Pois os meus filhos, batalham dia-a-dia pelo meu futuro;

Eles querem que eu continue sempre guerreira;

Pois o meu nome é vitorioso, tenho sangue indígena.

No meu peito arde o desejo de luta;

Quero romper barreiras, quero ser a primeira;

Espero no futuro, dar conforto aos meus filhos;

Quero vê-los feliz, amando o que eu lhes dei.

Na corrupção que surgiu na minha família;

Os meus filhos rejeitaram, e preferiram  a retidão;

Aonde eu posso cuidar deles e eles cuidarem de mim;

Hoje sou pequena, mas os meus filhos anseiam pelo meu crescimento.

Do meu peito faço sair o encanto;

Da minha água se beberes, tu por mim se apaixonará;

E à de me desejar ardentemente;

Pois sou Caiuá, sou de uma raça guerreira.

Da luta jamais fugi, meus filhos sempre protegi;

Desde os meus primeiros filhos índios;

Até os meus filhos brancos, negros e pardos;

E ao meu lar todos são bem vindos.

Eu sou a estrela, que brilha mais alto no céu;

No futuro bem próximo, eu serei completa;

Pois o meu maior sonho e ver meus filhos felizes;

E ver todos trabalhando nas minhas terras.

Posso ser pequena em porção de terra;

Mas possuo grande extensão no coração dos caiuaenses,

Pois todo filho se orgulha da sua mãe;

E eu sou Caiuá, a mãe guerreira.