Desilusão amorosa










 
		
        
        
	





















































































































































	Ajuda-me Senhor
	Sidney Alves das Virgens
	
	Mostra-me, Senhor,
	Os teus mistérios
	Ensina-me a viver
	E a exercer os ministérios
	
	Venha consolar-me
	O meu coração está triste
	És o meu remédio
	Por que sumistes?
	
	Sei que tu existes
	Mas sinto-me abandonado
	Sem ti eu sou um lixo
	Em uma lixeira, Jogado.
	Amassado...
	
	Onde tu escondes?
	O Senhor está aonde?
	Estou sendo provado?
	Estás muito longe?
	
	Muitos dizem que sou mal amado
	Mas digo a realidade
	Sou rejeitado, e sinto na carne
	O que sentiram os teus servos
	No passado
	
	Mas quero deixar bem claro
	Não sofri nem mesmo a metade
	Mas confesso que o meu fardo
	Está muito pesado
	
	Onde tu escondes?
	O Senhor está aonde?
	Estou sendo provado?
	Estás muito longe?
	
	Por que sumistes?
	Ajuda-me Senhor
	Pois eu sei que tu existes.
	 
	 
		










	Eu necessito...
	Sidney Alves das Virgens
	
	Eu necessito neste momento
	De amor, carinho e atenção
	Pois me sinto desvalorizado
	Por favor, tenham compaixão.
	
	O meu peito dói de tanta solidão
	Estou carente de amizade
	E ninguém se aproxima de mim
	Necessito de alguém ao meu lado.
	
	Sinto-me totalmente desprezado
	E o meu coração está abalado
	Implorando uma palavra amiga
	Para preencher este vazio amargo.
	
	Não sei com quem eu posso desabafar
	Só sei que eu quero expressar
	E jogar fora tudo o que não presta
	Para esta dor e amargura passar.
	
	Estou precisando de consolo
	Almejo obter paz interior
	Seguir a vida de cabeça erguida
	Nada de sofrimento e complexo inferior.
		








































 
 
		










Sem mais razão 
Framcis Henrique Oler Pimenta
Aqui, no quarto escuro, entre grossa brancura das paredes, escuto o som místico do silêncio, desnudo com forças interiores crenças do desconhecido de presenças que já se foram, não há mais ontem, hoje ou amanhã, carrego em mim o inútil tempo que se dissolve ao desfiar das horas incessantes, como numa vida incrédula de tudo e de todos, não existe firmamento onde se agarre para ao menos tentar acreditar no que sou, vivo de tal maneira que não existe algo plausível para pelo menos enxergar, ando pela escuridão sem ao menos esperar a chegada de onde quero chegar, tudo tão ausente, tão inexistente, que não tem o presente do dia em que me encontro, assim sou, objeto de algo que não existe, de algo intocável, de algo que entorpece os sentido da minha razão.
		




















Traição
 Triste... sim, foi a primeira palavra que disse
Paixão?! Não, sou seu sofrimento,
Depois de tudo o que aconteceu
minha mente ficou paralisada e lágrimas caíram
na profundeza do meu íntimo,
Levantei, fui até o banheiro e acendi um cigarro,
e a cada tragada eu engolia uma angústia,
Senti que eu era a pior criatura,
Traição... sim eu consegui,
Traí a mim mesma...
E depois... E depois... E depois...
Ainda espero uma ligação.
Maldita madrugada que desviei do meu caminho,
Agora não sinto nada, além de
êxtase e dor.
		















































































